terça-feira, 22 de agosto de 2017

121. The lady doeth protest too much, methinks

Possivel diálogo antes das eleições do ano que vem:
- Em quem você vai votar?
- Eu estou em dúvida entre o Avante e o Patriota. E você?
- Eu já me decidi: vou de Podemos. Mas pode ser que na hora de apertar o botão da urna, eu mude de ideia e acabe votando no Centro Democrático.
Para quem ainda não se familiarizou com os novos nomes dos velhos partidos,  eis a sua identifição:
Podemos: sem-vergonhas
Avante: sacripantas
Centro Democrático: pilantras
Patriota: salafrários

E agora com vocês, Shakespeare:

121. The lady doeth protest too much, methinks
Tradução: A senhora nega demais, eu acho.
Significado: Quanto mais se nega, menos se acredita na negação
Fonte: Hamlet, Ato III, cena 2
Hamlet: Madam, how like you this play?
Queen: The lady doth protest too much, methinks.
Hamlet: O! but she'll keep her word.

Hamlet: O que a senhora está achando desta peça?
Rainha: A dama exagera nas negativas, na minha opinião.
Hamlet: Ah, mas ela manterá sua palavra.


Exemplo moderno: The Lady Doth Protest Too Much, Methinks

Last September, the Washington Post asked their readers to stop accusing them of being part of some big “media conspiracy”. That by doing so, we consumers were being “lazy and unfair”.
Fact is, there really is no such thing as “the media.” It’s an invention, a tool, an all-purpose smear by people who can’t be bothered to make distinctions.
Last Saturday night, Jeff Mason, the president of the White House Correspondents’ Association claimed that the media was not “Fake News” according to Breitbart ;
“It is our job to report on facts and to hold leaders accountable. That is who we are. We are not fake news.” said Mason, “We are not failing news organizations and we are not the enemy of the American people.” (http://thisainthell.us/blog, 30 April 2017)


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