sábado, 12 de agosto de 2017

112. The beast with two backs

Ainda que a biópsia do pulmão dê alguma coisa ruim, resolvemos - eu, o Igino e o Bruno - fazer a noite de autógrafos no dia 14 de setembro, quinta-feira, a partir das 19hs, no salão de festas do prédio da Alameda Rocha Azevedo, 373, que fica entre a Jaú e a Santos, perto do Conjunto Nacional.
Antes , no entanto, tenho que lhes apresentar a sinopse da novela ‘A ressonância’:
Capítulo 1: chego lá, tiro a roupa, visto a calça e o jaleco deles, entro na sala e quando olho aquela maca tenebrosa, I freak out. Nem cheguei a deitar na maca. Saí correndo. Claustrofobia das braba.
Capítulo 2: agendo a ressonância com sedação. Chego lá e me apresento:
-      Trouxe o exame de sangue?
        - Taqui.
        - O raio x e o eletro?
        - Não, ninguém me avisou.
        - Sem raio x e eletro a médica não faz a ressonância.
        - Certo.
Capítulo 3: exame marcado para segunda-feira passada. No sábado, o telefone toca.
         - Senhor Israel Jelin?
        - Sou eu.
        - Estou ligando para avisar que a máquina quebrou.
        - E não tem outra?
        - Não tem.
        - E agora?
        - Agora o senhor espera, que a gente entra em contato para marcar uma nova data.
Capítulo 4: a nova data é hoje (12/8). Daqui a algumas horas eu vou para o hospital, se não acontecer nada de anormal até lá. Fortes emoções.
Mas não pdemos nos descuidar de Shakespeare:

112. The beast with two backs
Tradução: A besta de duas costas
Significado: Duas pessoas fazendo amor
Fonte: Othello, Ato I, cena 1
Iago: I am one, sir, that comes to tell you your daughter and the Moor are now making the beast with two backs.

Eu sou aquele, senhor, que vem para dizer-lhe que sua filha e o Mouro estão agora fazendo sexo.


 Exemplo moderno:  Call for submissions #3: "Making the beast with two backs: love, sex and relationships in the Renaissance"



Affairs of the heart have been afflicting men and women around the world for thousands of years, and the early modern period was certainly no different. Often when we think of love and sexual relationships during that time in Europe, we tend to imagine a (largely) Christian society, in which men and women married primarily in order to procreate. Although this is accurate to a certain extent, the reality was much more interesting and varied than it might seem at first glance. Kings openly paraded their mistresses at court, monasteries were rumoured to be hives of sexual activity, and secret marriage ceremonies existed which were not necessarily approved of by the Church. These are just a very few examples of the surprising and often contradictory attitudes towards love, sex and relationships that existed in Renaissance Europe. (http://www.renaissancehub.net, 13 January 2017)

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