quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

New Year’s Eve vocabulary





Digamos que você decida celebrate the beginning of a new year em Nova York. O que fazer on December 31st? Basicamente, existem três opções. Você pode:

a)   convidar amigos e familiares e throw a New Year's Eve party em casa;

b)   ir a um clube com seus drinking buddies e, se tiver sorte, assistir a shows com cantores famosos ao lado de algumas celebridades. Nesses lugares transados, os homens vão de tuxedo e as mulheres go dressed to impress;

c)   encarar o frio e se juntar aos milhares de pessoas que vão a Times Square para fazer o countdown enquanto a Times Square ball cai lentamente. Dez, nove, oito...At the stroke of midnight, há uma explosão de fireworks tornando a noite colorida e ainda mais festiva. As pessoas hug, kiss e muitas dance, cantando Auld Lang Syne’, um poema escrito por Robert Burns, poeta escocês do século XVIII. Todo mundo conhece a melodia, mas quase ninguém sabe a letra até o fim. Por isso, muita gente chama essa música de the song that nobody knows. Letra e música se encontram no site https://www.youtube.com/watch?v=acxnmaVTlZA.

Em casa, nos clubes, nos hotéis, nos cassinos ou em praças públicas, as pessoas raise their glasses and make a toast for a better and brighter new year. Todos, mais ou menos bêbados a essa altura, gritarão ‘Happy New Year’. prometendo a si mesmos e a quem estiver por perto keep their New Year’s resolutions ao longo do ano. Tais resoluções incluem, entre outras coisas, quit smoking, lose weight, get fit, eat right, drink less, reduce stress, etc. Alguns, mais radicais, berrarão a plenos pulmões: “Out with the old, in with the new!” Esses são os mais bêbados.


















  

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Native or non-native English-speaking teachers?



 O que é melhor, ter aulas de inglês com um native speaker ou com um professor brasileiro?

A resposta parece óbvia, mas não é. Cada caso é um caso. Sendo assim, vou contar alguns casos.

O primeiro grande professor de inglês que tive foi no Yázigi. Seu nome: Breno Locher. Nacionalidade: suíço. Extremamente didático, despertou em mim o gosto pela língua e pela fonética, que ele usava a todo momento na lousa, com giz, seu único teaching aid. Estou falando dos anos 59, 60 e 61.

O segundo foi o meu professor de inglês do Colégio Estadual Presidente Roosevelt. Nome: Ayrton Lanfredi, natural de Monte Alto, uma pequena cidade na região de Ribeirão Preto. Tão determinado que jamais pronunciou uma palavra de português em suas aulas. Faço questão de destacar que o curso era noturno e numa escola pública. Foi por sua causa que eu nunca exerci a advocacia.

O terceiro foi Carlos Barbisan, uruguaio, com quem fiz um curso de férias na União Cultural Brasil-Estados. Dono de uma pronúncia impecável, suas aulas eram dinâmicas e me foram muito úteis.

Vamos aos native speakers:  

Mr. Broadway: de suas aulas, não lembro nada. A única coisa que me ficou na memória é que ele nasceu na ilha de Santa Helena, para onde Bonaparte foi banido.

Mr. Howard: americano, insistia em me fazer falar I’d better com sotaque americano / aI "bEr@r / e não / aId "bEt@ /, como eu queria.

Mrs. Stevens: inglesa, professora de Literatura Inglesa da USP. Além do terrorismo de seus métodos – ela pretendia que soubéssemos Shakespeare de cor – só lembro de uma frase dela, quando me emprestou um Macbeth de sua própria biblioteca e me disse: ‘Guard it with your life!’

Fora isso, tive oportunidade de assistir a muitas aulas que jovens ingleses davam para os grupos de alunos brasileiros que eu levava para a Inglaterra no mês de julho. De maneira geral, eram muito simpáticos, tinham, obviamente, a fluência e o domínio da língua, mas quase nenhum era professor de verdade. Aquelas aulas eram, na verdade, um bico de verão, um dinheirinho extra para gastar no resto do verão. Creio que os alunos aprendiam mais fora da sala de aula do que dentro.

Em resumo, voltando ao início, cada caso é um caso.

Para quem se interessar, existe um grande número de sites sobre o assunto, dos quais destaco três:



http://rua.ua.es/dspace/bitstream/10045/5996/1/RAEI_10_07.pdf

domingo, 27 de dezembro de 2015

You go bananas when you learn English


                                                                              
                                                                            

“Let’s face it - English is a crazy language. There is no egg in eggplant nor ham in hamburger; neither apple nor pine in pineapple. English muffins weren’t invented in England or French fries in France. Sweetmeats are candies while sweetbreads, which aren’t sweet, are meat. We take English for granted. But if we explore its paradoxes, we find that quicksand can work slowly, boxing rings are square and a guinea pig is neither from Guinea nor is it a pig.



And why is it that writers write but fingers don’t fing, grocers don’t groce and hammers don’t ham? If the plural of tooth is teeth, why isn’t the plural of booth beeth? One goose, two geese. So one moose, two meese? Doesn’t it seem crazy that you can make amends but not one amend? If you have a bunch of odds and ends and get rid of all but one of them, what do you call it?

If teachers taught, why didn’t preachers praught? If a vegetarian eats vegetables, what does a humanitarian eat? In what language do people recite at a play and play at a recital? Ship by truck and send cargo by ship? Have noses that run and feet that smell? How can a slim chance and a fat chance be the same, while a wise man and a wise guy are opposites?

 

 



You have to marvel at the unique lunacy of a language in which your house can burn up as it burns down, in which you fill in a form by filling it out and in which an alarm goes off by going on. English was invented by people, not computers, and it reflects the creativity of the human race (which, of course, isn’t a race at all). That is why, when the stars are out, they are visible, but when the lights are out, they are invisible.

And finally, why doesn't "buick" rhyme with "quick"?” (by Richard Lederer)

 

Com base no texto acima, que é, de fato, bem engraçado, acho que seria possível fazer com alunos (adiantados) um belo estudo da língua inglesa, propondo-lhes os seguintes desafios:

1.   por que berinjela é eggplant?

2.   qual a origem de hamburger? (essa é bico)?

3.   que outra palavra é também usada para pineapple?

4.   o que é muffin?

5.   por que as fries são francesas?

6.   o que são sweetmeats e sweetbreads?

7.   por que a areia movediça é chamada de quick?

8.   houve tempo em que os boxing rings eram circulares?

9.   o porquinho da Índia vem mesmo da Índia ou de Guiné?

10.                existe alguma relação entre ham e hammer?

11.               que outras palavras fazem o plural do tipo tooth-teeth?
12.               qual o plural de mouse? E de louse? E de house?
13.               Em https://www.youtube.com/watch?v=y2seB_c_ibk há uma expressão usada no texto. Qual é ela?

14.               você pode dizer a bunch of odds and ends. Que mais: a bunch of_________ e a bunch of_________.

15.               Slim e fat são antônimos. Encontre pelo menos três sinônimos destes dois adjetivos.

16.               o que é um wise guy?

17.               por que um maluco pode ser chamado de lunatic?

18.               o que é um buick?

19.               o que bananas, que aparece no título, significa?  



quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

A salada de Chaucer



Já ouviram falar de Geoffrey (pronuncia-se ‘dZEfrI) Chaucer? Ele é considerado uma espécie de pai da literatura inglesa, por ter escrito no século XIV as famosas Canterbury Tales, uma coletânea de 24 histórias redigidas em Middle English, ou seja, na língua falada na Inglaterra em sua época, e não em francês, italiano ou latim.
De que tratam as Canterbury Tales? Um grupo de peregrinos se reúnem para fazer uma viagem de Londres a Canterbury, cuja catedral tinha (e ainda tem) um grande significado para os ingleses, uma vez que lá se encontra o santuário de São Thomas Becket, arcebispo de Canterbury assassinado dentro da própria catedral por ordem de Henrique II no século XII. Mas isso é uma outra história.
Os peregrinos resolvem fazer um concurso: cada um deles contaria uma história ao longo da viagem e, no fim, escolheriam a mais interessante. O jurista, a mulher de Bath (eu certa vez jantei num minúsculo restaurante em Bath chamado obviamente The Wife of Bath. Isso não tem nada a ver com o resto do texto. Foi só uma pequena esnobada. Sorry, leitores.), o moleiro, o frade, o cozinheiro, as freiras – todos contam suas histórias. E volta e meia eles falam de comida.
                          
Por isso, já que estamos às vésperas do Natal, resolvi fornecer a sugestão não de um prato sofisticado, como, por exemplo, cabeça de javali recheado, mas sim de uma simples salada.
                                     
‘Salada?’ perguntarão vocês, desapontados. Sim, salada. Na Idade Média, as saladas eram bem diferentes das que hoje comemos: uma mistura de ervas e flores regadas com azeite e vinagre. Não havia tomates, batatas ou alface americana, uma vez que a América não fora ainda descoberta..
Veja alguns dos ingredientes que os viajantes de Chaucer devem ter comido em sua peregrinação:

borage

borragem
fennel
funcho
garlic
alho
leeks
alho-poró
lettuce
alface
mint
hortelã
parsley
salsa
primrose
prímula
purslane
beldroega
rosemary
alecrim
sage
sálvia
spinach
espinafre
violet
violeta
strawberry
morango
apple
maçã
rose petals
pétalas de rosas

Feliz Natal!
                                                        

  

domingo, 20 de dezembro de 2015

O peru invisível




Imagine que alguém filme uma mesa preparada para a ceia de Natal: pratos, talheres, copos, taças, jarras, garrafas, guardanapos e o indefectível peru. A família se reúne, come, bebe, festeja, ri, conversa e a ceia chega ao fim.
No ano seguinte, a mesma cena. Um ano depois, idem. E assim por diante, ao longo de 90 anos.

Agora imagine esse filme passado em fast motion. Os noventa anos seriam reduzidos a mais ou menos trinta e cinco minutos. Esta é a ideia – brilhante – que teve Thornton Wilder ao escrever em 1931 The Long Christmas Dinner, uma peça de um ato que mostra desde o primeiro Natal dos Bayards em sua nova casa até o nonagésimo, quando a família, antes poderosa e influente, já está em seu declínio.

Numa carta escrita em 1960, Thornton Wilder comenta: “De todas as minhas peças, esta é a que despertou a maior variedade de reações. Em algumas apresentações, a plateia morreu de rir; em outras, as pessoas pareceram muito emocionadas; e houve até quem considerasse o texto cínico e cruel (‘O quê!? Os mortos são esquecidos assim tão rapidamente?’)”
Como os atores nascem, crescem, envelhecem e morrem no palco, diante da plateia, sem os efeitos especiais, que naquela época nem existiam? Para assistir à peça na íntegra, acessem o site http://www.britannica.com/biography/Thornton-Wilder/images-videos/This-1976-dramatization-of-Thornton-Wilders-one-act-play-The/128658

The Long Christmas Dinner é uma das favoritas de grupos amadores por vários motivos: o cenário é de uma pobreza franciscana: uma simples mesa longa coberta com uma toalha branca. Sete ou oito cadeiras. Pratos, talheres, copos, taças, jarras, garrafas, guardanapos, peru? Nada disso. Todos os gestos típicos de uma refeição são realizados por meio de mímica. Num canto do palco, um portal decorado com flores. No canto oposto, um outro portal, coberto por um pano preto. Vocês imaginam o que isso significa.

Eu mesmo montei esta peça no Porto Seguro décadas atrás. Para que a mesa não ficasse tão vazia, combinamos de fazer uma vaquinha para comprar um peru enorme que, depois da peça, foi doado aos funcionários da Portaria. O espírito de Natal, jingle bells, essas coisas.

Para terminar, um detalhe curioso: um aluno, torcedor do Santos, foi no domingo assistir a um Palmeiras e Santos no Pacaembu. Houve uma briga perto de onde ele estava e sobrou para ele: o rapaz acabou levando um soco no nariz. Na segunda feira, o menino (perdão, esqueci seu nome, garoto) apareceu com a cara amassada, um curativo no nariz e a voz fanhosa. A peça estrearia na quarta-feira, não havia tempo suficiente para treinar um understudy, um substituto. Aí eu mesmo entrei em cena. Saiu uma droga, mas eu achei legal.
Em tempo: o Palmeiras ganhou de 4 a 1.


Thornton Wilder (1897-1975)

sábado, 19 de dezembro de 2015

Os perus de Mário de Andrade e de Scott Fitzgerald

Peru de Natal
O peru de Natal, como, de resto, qualquer peru, é o número 20 no jogo do bicho. Presto, logo de início, esta importante informação para quem pretende arriscar uma fezinha neste fim de ano.
Hoje, porém, pretendo atacar o peru de um outro ângulo: o ângulo literário. Mário de Andrade é o autor do que eu considero seu melhor conto, chamado justamente ‘O Peru de Natal’, que pode ser lido no site http://www.releituras.com/marioandrade_natal.asp.
Nessa pequena obra prima (não se preocupem, não há nenhum spoiler aqui) Mário não fornece a receita, mas menciona certos ingredientes de dar água na boca.
                             
Pois bem. Em livros de culinária e também na internet, são apresentadas mil maneiras de preparar a natalina ave galiforme do gênero Meleagris. Mas quem, pergunto eu, alguma vez se preocupou com o que fazer com os restos mortais do peru, no almoço do dia 25? Pois eu lhes respondo: F. Scott Fitzgerald, um dos grandes escritores americanos do século passado.
Scott Fitzgerald vivia bêbado, mas na manhã seguinte à ceia, ele muitas vezes acordava sóbrio e quando conseguia se lembrar do que comera na noite anterior, lhe vinham aquelas imagens sensaboronas e repetitivas do prato principal da ceia. Foi aí que lhe veio a ideia de sugerir algumas receitas alternativas, facilmente encontráveis em  http://biblioklept.org/2011/11/21/turkey-remains-and-how-to-inter-them-with-numerous-scarce-recipes-f-scott-fitzgerald/
                                                               

Eu aqui fornecer-lhes-ei (eta língua portuguesa!) a tradução, um tanto quanto maluca, mas não se esqueçam – é Scott Fitzgerald:
1.   Coquetel de peru
Acrescente ao peru um galão de vermute (cerca de três litros e meio) e um garrafão de licor de angostura. Agite bem.

2.   Peru à francesa
Pegue um peru grande e gordo, leve ao forno para assá-lo em seu próprio molho e use como recheio relógios de bolso antigos, presos às correntes, juntamente com carne moída de macaco. Sirva como se fosse bolo de sobremesa.  

3.   Peru com água
Pegue um peru, ferva um caldeirão de água e leve-o à. geladeira. Quando a água estiver quase em estado sólido, mergulhe o peru nela. Coma. Durante a preparação desta receita, tenha à mão alguns sanduíches de presunto, caso a coisa não dê certo.

4.   Peru com Down
Pegue três nacos de salame e os ossos de um peru gordo. Remova as penas e o recheio. Coloque tudo sobre a mesa e chame alguns vizinhos com Down para dizer o que fazer daí em diante.

5.   Musse de peru
Coloque um peru grande, deitado de bruços, sobre uma mesa. Limpe-o completamente, tendo o cuidado de remover os ossos, a carne, as asas, o molho etc. Estufe--o com uma bomba de encher pneu de bicicleta. Decore-o com esmero e pendure-o na sala.

6.   Peru roubado
Saia rapidamente do mercado e, caso abordado por um policial, ria e diga que o peru acabara de cair em seus braços e você nem tinha reparado. Deixe o peru cair no chão com a clara de um ovo. Mexa bem.
                                     

Amanhã tem mais.



sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Shakespeare em sala de aula
http://shakespeare.mit.edu/shake.gif
Felizmente, Shakespeare nunca sai de moda. Em qualquer lugar do mundo, sempre haverá um grupo de teatro encenando uma de suas peças, sem falar nas inúmeras filmagens de seus textos.
Neste exato momento, estão em cartaz, por exemplo:
Cymbeline, no Shakespeare’s Globe, em Londres
Love’s labour lost, no Bella Vista Farm Park, na Austrália
Com vulgueu de Shakespeare, no Teatro Akadèmia, em Barcelona
The Winter's Tale, em Somerville, Massachusetts, nos EUA

Repertório Shakespeare, no Sesc Vila Mariana, em São Paulo


http://public.wsu.edu/~delahoyd/shakespeare/rj30s.jpg

Filmes? No site https://www.google.com.br/webhp?tab=mw&ei=zelzVvCuKsK2a4bYvwg&ved=0EKkuCAQoAQ#q=shakespeare+movies vocês podem encontrar uma lista extensa de um grande número de produções cinematográficas, acompanhadas de informações completas sobre o elenco, a direção, o ano de produção etc.

Pois bem, aqui cabe a pergunta: é possível ensinar Shakespeare no Brasil? Minha resposta é: é possível. Uma peça inteira? Não acredito. Mas Shakespeare é tão vasto, tão abrangente, que um professor poderia fazer uma seleção de frases e relacioná-las com o momento presente.
Aqui vão algumas sugestões:
1.   No legacy is so rich as honesty. (All’s well that ends well)
2.   All the world’s a stage, and all the men and women merely players. (As you like it)
3.   Thou knowst ‘tis common – all that lives must die, passing through nature to eternity. (Hamlet)
4.   Something is rotten in the state of Denmark. (Hamlet)
5.   There are more things in heaven and earth, Horatio, than are dreamt of you philosophy. (Hamlet)
6.   To be honest, as this world goes, is to be one man pick’d out of ten thousand. (Hamlet)
7.   Lord, Lord, how this world is given to lying. (King Henry IV, part 1)
8.   Uneasy lies the head that wears a crown. (King Henry IV, part 2)
9.   Life’s a tale told by an idiot, full of sound and fury, signifying nothing. (Macbeth)
10.               The first thing we do, let’s kill all the lawyers. (King Henry VI, Part 2)



quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Speak naked


Perguntar não ofende: qual dos quatro textos abaixo é o mais difícil de entender? Eu, pessoalmente, não saberia responder. porque “for mine own part it is all Greek to me." (Shakespeare)

Mais de uma vez ouvi gente dizendo que não era possível dar aula de inglês para absolute beginners falando inglês. “Eles não vão entender nada!” exclamavam alguns professores. Pois eu achava – e ainda acho – perfeitamente possível que uma classe de 5ª série assista a uma aula de inglês sem ouvir uma única palavra de português. Basta que o professor tenha a sensibilidade de escolher as palavras com cuidado, repetindo-as toda vez que sentir ser necessário fazê-lo, usar mímica, apresentar figuras, desenhos ou fotos aos alunos – dependendo dos recursos de que dispõe a escola e, acima de tudo, ser paciente, muito paciente. A garotada é perfeitamente capaz de entender. Eles não mais burros que o professor. São apenas mais jovens.

Vamos aos textos:

“Considerando que o recebimento operado pelo Presidente da Câmara dos Deputados configura juízo sumário da admissibilidade da denúncia para fins de deliberação colegiada, não há obrigatoriedade de defesa prévia a essa decisão. Não se reconhece que a exigência de defesa prévia ao recebimento da denúncia constitua derivação necessária da cláusula do devido processo legal. Reconhecido o direito de manifestação anterior à aprovação do primeiro parecer proferido pela Comissão Especial, há contraditório prévio à admissibilidade conclusiva, o que é suficiente para garantir o devido processo legal.” (Ministro Luiz Edson Fachin)

(Pedra de Roseta – autor desconhecido)


(Confúcio)

From now on I am going to blog once a day and hope that people read it who are worried about me. All this time away from you has not been wasted its been used to focus on communicating with my personalities and learning to be co conscious. It used to be I would black out almost every day, now I’m learning to be awake during the switches and even talk during. Right now it’s not me typing, right now it is me teaching Shy how to type what I’m trying to say. I would say that’s progress, I’m learning what they want and need and making them happier and it’s making me happier. I think with the right therapy I could make all my personalities work together as one. That’s all for tonight Shy is getting sleepy. (by Shy, on June 25, 2013)

Por fim, uma recomendação do Prof. Rusnak: Speak naked! (No bom sentido, é claro.) E ele  explica por quê: “When you speak naked, you communicate with your audience in a simple, clear, straightforward style. Your audience could be a single person in a job interview or an arena of thousands. When you learn to speak naked, you eliminate the possibility of being misinterpreted or misunderstood.”







quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Metáforas coloridas

Arco-íris
Iago: O, beware, my lord, of jealousy;
It is the green-eyed monster which doth mock
The meat it feeds on (Othello)
http://www.shakespeare-online.com/quiz/openinglinesquiz/othelloandiago.jpg
Para Shakespeare, o ciúme era um monstro de olhos verdes. Por que verdes? Possivelmente, porque os gatos, que têm olhos verdes, ‘brincam’ com os ratos antes de devorá-los.
Há um sem número de metáforas que envolvem cores em inglês, várias das quais são iguais ou muito semelhantes às nossas:
1.   Black
Metáfora
Tradução
black eye
olho roxo, como resultado de um soco, por exemplo
black gold
petróleo
black Maria
camburão
black sheep
ovelha negra
black tie
traje a rigor
beat someone black and blue
dar uma surra em alguém, produzindo-lhe alguns hematomas
not as black as one is painted
não tão feio ou ruim como se pensa
black and white
preto no branco, com muita clareza

2. Blue
Metáfora
Tradução
blue
triste
blues
tristeza, melancolia
blue-blooded
de sangue azul, de origem nobre
blue cheese
queijo tipo gorgonzola
blue-collar staff
operários braçais
blue movie
filme pornô
once in a blue moon
uma vez na vida e outra na morte
out of the blue
inesperadamente

3. Gold/Golden
Metáfora
Tradução
a heart of gold
um coração de ouro
fool’s gold
ouro dos tolos, pirita
strike gold
encontrar um jeito de ganhar muito dinheiro
golden age
a idade do ouro
the golden mean
o meio-termo razoável
golden wedding
bodas de ouro
kill the goose that lays the golden egg
matar a galinha dos ovos de ouro

4. Gray
Metáfora
Tradução
gray area
situação duvidosa, em que não há clareza
gray eminence
eminência parda
gray matter
massa cinzenta, cérebro

5. Green
Metáfora
Tradução
green card
documento que permite a um estrangeiro trabalhar nos EUA
green house effect
efeito estufa
green light
luz verde, permissão
green thumb
habilidade para lidar com plantas
green with envy
roxo de inveja

http://splicedcolour.weebly.com/uploads/2/4/5/6/24566173/6147457.jpg?479
6. Pink
Metáfora
Tradução
tickled pink
muito contente, muito satisfeito
go pink
ficar vermelho de vergonha
in the pink of health
vendendo saúde
pink dollar
poder aquisitivo dos homossexuais
pink slip
carta de demissão

7. Purple
Metáfora
Tradução
born in the purple
nascido em berço de ouro
purple patch
período de grandes realizações

8. Red
Metáfora
Tradução
beet red
vermelho como um pimentão
be caught red-handed
ser pego com a boca na botija
in the red
no vermelho, endividado
red tape
burocracia
like a red rag to a bull
algo extremamente irritante
see red
ficar muito bravo
roll out the red carpet
estender o tapete vermelho, tratar com muita deferência
red herring
algo usado para desviar a atenção, desviar o foco
red alert
alerta máximo
red light district
zona de prostituição
red pepper
pimentão

9. Silver
Metáfora
Tradução
silver anniversary
bodas de prata
silver screen
indústria cinematográfica
be born with a silver spoon in one’s mouth
nascer de família de posses

10. White
Metáfora
Tradução
white Christmas
Natal com neve
white-collar staff
funcionários que trabalham em escritórios
white elephant
elefante branco, construção grande e cara, que não tem grande (ou nenhuma) utilidade
white flag
bandeira branca, sinal de rendição
white goods
eletrodomésticos da linha branca
white lie
mentirinhas que a gente conta, para não parecer indelicado

http://image.slidesharecdn.com/colouridioms-130819161803-phpapp02/95/colour-idioms-8-638.jpg?cb=1376929235
11. Yellow
Metáfora
Tradução
yellow
covarde
yellow journalism
imprensa marrom


Para encerrar o post de hoje, recomendo o Colour Idioms Quiz, no site https://www.englishclub.com/vocabulary/idioms-colour-quiz.htm