Laboram em crasso erro (!) os que ingenuamente acreditam que a Lava Jata será um divisor de águas na história da corrupção no país. Como se os corruptos tivessem qualquer escrúpulo ou pudor na hora de, nas imortais palavras de Gerson, o Canhotinha de Ouro da Seleção de 70, ‘levar vantagem em tudo’. Depois do escândalo dos Anões do Orçamento em 1993, os deputados passaram a agir honestamente? E depois do impeachment do Collor, foi restaurada a moralidade no Congresso? E o Mensalão, esquema de compra de votos de deputados e senadores em 2005 e 2006, assustou a classe política?
Pois então, como imaginar que a prisão de alguns canalhas – políticos e empresários - fará estancar a sangria dos cofres públicos? Em pouco tempo, em pouquíssimo tempo, faster than you can say Bob’s your uncle, estarão todos soltos, livres e ricos, tirando sarro da nossa cara.
Pois nunca se esqueçam, tolinhos: a corrupção é coisa nossa. Tal como a jabuticaba, o Chacrinha, o Garrincha e o Pixinguinha, só pra citar alguns, a corrupção é coisa muito nossa. Não fomos nós que a inventamos, claro. Já em Roma se dizia ‘plurime leges, corruptissima republica’ (quanto mais leis houver, mais corrupto será o governo).
Mas a corrupção se adaptou tão bem e tão profundamente em nosso país, que agora já está plenamente integrada em nossos usos e costumes: parar em fila dupla ‘só um instantinho’, estacionar em lugar proibido, perguntar ‘com nota ou sem nota?’ intimidar uma pessoa, normalmente humilde, com a ‘carteirada’: ‘Cê sabe com quem você está falando?’, subornar um policial ou fiscal – enfim, a lista é endless. Melhor voltar a Shakespeare.
Pois então, como imaginar que a prisão de alguns canalhas – políticos e empresários - fará estancar a sangria dos cofres públicos? Em pouco tempo, em pouquíssimo tempo, faster than you can say Bob’s your uncle, estarão todos soltos, livres e ricos, tirando sarro da nossa cara.
Pois nunca se esqueçam, tolinhos: a corrupção é coisa nossa. Tal como a jabuticaba, o Chacrinha, o Garrincha e o Pixinguinha, só pra citar alguns, a corrupção é coisa muito nossa. Não fomos nós que a inventamos, claro. Já em Roma se dizia ‘plurime leges, corruptissima republica’ (quanto mais leis houver, mais corrupto será o governo).
Mas a corrupção se adaptou tão bem e tão profundamente em nosso país, que agora já está plenamente integrada em nossos usos e costumes: parar em fila dupla ‘só um instantinho’, estacionar em lugar proibido, perguntar ‘com nota ou sem nota?’ intimidar uma pessoa, normalmente humilde, com a ‘carteirada’: ‘Cê sabe com quem você está falando?’, subornar um policial ou fiscal – enfim, a lista é endless. Melhor voltar a Shakespeare.
85. Mum's the word
Tradução: Silêncio é a palavra.
Significado: Manter sigilo, não divulgar
Fonte: King Henry VI, parte 2
Hume: Seal up your lips
And give no words but mum.
Tradução: Silêncio é a palavra.
Significado: Manter sigilo, não divulgar
Fonte: King Henry VI, parte 2
Hume: Seal up your lips
And give no words but mum.
Hume: Sela teus lábios,
E não digas uma palavra mas silencia.
E não digas uma palavra mas silencia.
Exemplo moderno: Mum’s the word: Woman, 78, accused of hiring $25k 'hitman' ahead of trial
The mother of a man accused of the murder of a Whorouly woman allegedly hired a hitman to kill the key witness in his trial.
But her plan went south when police discovered her alleged plan and posed as the hitman willing to do the job for $25,000.
Michael Cardamone, 50, is due to stand trial in July for the alleged murder of Karen Chetcuti Verbunt in January 2016 – accused of drugging and assaulting her before setting her alight. (The Border Mail, 14 July 2017)
The mother of a man accused of the murder of a Whorouly woman allegedly hired a hitman to kill the key witness in his trial.
But her plan went south when police discovered her alleged plan and posed as the hitman willing to do the job for $25,000.
Michael Cardamone, 50, is due to stand trial in July for the alleged murder of Karen Chetcuti Verbunt in January 2016 – accused of drugging and assaulting her before setting her alight. (The Border Mail, 14 July 2017)
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