MINHA TERRA TEM PALMEIRAS
Eu devo fazer parte daquela legião de palmeirenses que
odeiam o Palmeiras, que não aguentam assistir a uma partida pela tevê sem mudar
de canal várias vezes, de puro tédio.
Sendo palmeirense, sou, obviamente, diferente de um
corintiano. E creio ter descoberto porquê. O número de corintianos é bem maior.
Daí porque os jogadores que o Corinthians contrata em qualquer tempo já vêm
para o clube como profissionais, mas também, e sobretudo, como torcedores. Eles
vestem a camisa com devoção mesmo. Afinal, é a camisa que ele, o pai e, de
resto, a família toda, salvo talvez alguma ovelha negra, sempre amaram.
No caso do Verdão, do São Paulo e do Santos, para ficar
apenas nos grandes times do nosso Estado, os contratados, mesmo quando beijam o
distintivo do clube, são movidos a grana. E só.
Quando o Palmeiras foi derrotado nos pênaltis pelo
Corinthians, em pleno Allianz Park, com torcida única, bastando apenas um
empate para sagrar-se campeão, eu, pê da vida, constatei que jamais seremos
campeões de droga nenhuma. Mas que fazer? Não se muda de time. Paciência.
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