A Folha de São Paulo publica
hoje (28/01/2016) um interessante caderno especial sobre o ensino de uma
segunda língua.
Que língua estudar, em que
escola matricular o filho, qual a idade ideal para iniciar os estudos etc.
Estas são algumas das perguntas que o caderno Caça-Palavras procura responder.
Eu vou me limitar a abordar
duas questões: as crianças pequenas que começam cedo a aprender uma língua
estrangeira não confundem as duas? Confundem, e daí? Eu tenho um neto que agora
tem quatro anos. Desde que nasceu ele é exposto diariamente, vinte e quatro
horas por dia, ao português da minha filha e ao alemão do pai e dos irmãos mais
velhos. Não há problema nenhum. Ele ouve uma pergunta numa língua, responde na
outra, começa uma frase em português e termina-a em alemão ou vice-versa. Ele
sabe que água é Wasser. No Kindergarten, se ele pede água e a professora não
entende, ele pede Wasser e sacia a sede do mesmo jeito.
Anos atrás, os dois irmãos
mais velhos, que agora têm 14 e 13 anos, diziam coisas como ‘Ele joga não bom’.
Agora eles dizem ‘Ele não joga bem.’ No problem.
A segunda questão diz respeito
aos cursos extras de inglês que estão se expandindo nas escolas privadas de
todo o país. Modéstia à parte, eu devo ter sido o primeiro a introduzir o
pomposamente chamado Cambridge Course para preparar os alunos para prestar os
exames de inglês da Cambridge University. Sem palmas, por favor.
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