domingo, 1 de novembro de 2015

EDIÇÃO DE DOMINGO
430. Bolo: Se há um bolo que a presidente detesta é um chamado coisacomcoisa. Por isso ela nunca fala coisa com coisa.
431. Cautela: “É preciso não prejulgar”, declarou Padre Cícero a respeito de Lampião e de seu bando de políticos – perdão, cangaceiros.
432. Fora de uso: “Um dia”, suspirou Vaccari, “pixuleco será uma palavra tão obsoleta quanto perestroyka ou glasnost, se falar em bokomoco.”
433. Defesa: À falta de outros argumentos, os advogados de Vaccari defendem a tese de que o ‘pixuleco’ a que ele tanto se referia na verdade se escreve com ch (pichuleco), não tendo nada a ver com isso que andam dizendo por aí.
434. Só para advogados: Para o governo, todo dia é 11 de agosto, Dia do Pindura.
435. Deu na Folha (1/11/15): “Falsa vidente é investigada por golpe de 50 milhões”. Os espíritas que me perdoem, mas ‘falsa vidente’, para mim, é pleonasmo.
436. Pletora (favor consultar dicionário): Segundo Berzoini, ‘Lula não é a única opção do PT para 2018’. É, sim. Ele é o ‘carneiro-alfa’: ele fala MÉÉÉ e todos, sem nenhuma exceção, repetem mééé, bem baixinho

437. Arrastões: Vez por outra, aparece a notícia de um arrastão em alguma praia do Brasil. Ninguém, no entanto, fala sobre o Grande Arrastão, praticado todos os dias em Brasília.

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