EDIÇÃO DE DOMINGO
430. Bolo: Se há um bolo que a presidente detesta é um chamado
coisacomcoisa. Por isso ela nunca fala coisa com coisa.
431. Cautela: “É preciso não prejulgar”, declarou Padre Cícero a
respeito de Lampião e de seu bando de políticos – perdão, cangaceiros.
432. Fora de uso: “Um dia”, suspirou Vaccari, “pixuleco será uma
palavra tão obsoleta quanto perestroyka ou glasnost, se falar em bokomoco.”
433. Defesa: À falta de outros argumentos, os advogados de Vaccari
defendem a tese de que o ‘pixuleco’ a que ele tanto se referia na verdade se
escreve com ch (pichuleco), não tendo nada a ver com isso que andam dizendo por
aí.
434. Só para advogados: Para o governo, todo dia é 11 de agosto, Dia
do Pindura.
435. Deu na Folha (1/11/15): “Falsa vidente é investigada por golpe
de 50 milhões”. Os espíritas que me perdoem, mas ‘falsa vidente’, para mim, é
pleonasmo.
436. Pletora (favor consultar dicionário): Segundo Berzoini, ‘Lula
não é a única opção do PT para 2018’. É, sim. Ele é o ‘carneiro-alfa’: ele fala
MÉÉÉ e todos, sem nenhuma exceção, repetem mééé, bem baixinho
437. Arrastões: Vez por outra, aparece a notícia de um arrastão em
alguma praia do Brasil. Ninguém, no entanto, fala sobre o Grande Arrastão, praticado
todos os dias em Brasília.
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