domingo, 22 de novembro de 2015

Cavalo ou cávalo, that is the question (cont.)

 Só para completar o blog de ontem: já ouvi pessoas dizendo que pronunciar uma palavra estrangeira tal como é falada em seu país de origem é uma demonstração de esnobismo. Discordo. Muitas palavras estrangeiras se popularizaram ao longo do tempo a tal ponto que adquiriram uma pronúncia abrasileirada e até já foram incorporadas ao nosso léxico. E nesses casos, sim, seria ridículo entrar num bar e pedir um Hollywood (nem sei se ainda existe esta marca de cigarro), pronunciando a palavra do jeito que um californiano o faria. Ou um hamburger, com acento tônico no “ham”. Aí, não tem jeito: tem que pedir um “oliúdi” mesmo. Ou um ‘ambúrguer’ e uma ‘esprite’.

Agora, babaquice de verdade não é dizer Francis Ford Coppola, pronunciando Coppola como uma proparoxítona, com acento no “có”. A grande babaquice é não saber nada (ou muito pouco) de inglês e sair por aí dizendo que teve um “insaite” e resolveu ir a um “outiléti” e comprar tudo com 20% “óffi”.
Em tempo, se algum leitor quiser acrescentar à lista do blog anterior outras palavras inglesas mal pronunciadas aqui no Brasil, será muito welcome.

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