Meu mundo caiu (de novo)
Permitam-me
interromper meus singelos testes de epônimos, para fazer algumas breves e leves
considerações. Obrigado.
De
tombo em tombo, vou levando (em todos os sentidos). Já acreditei no PT. Achava
que era o único partido político que merecia esse nome – partido. Fundado de
baixo para cima, com o apoio primeiro do povo e depois dos intelectuais. Beleza.
Caí do burro depois que aquele pilantra foi filmado pedindo propina para o
Cachoeira. Aí deixei de ser petista e passei a odiar aquela corja de
hipócritas.
Em
seguida, apostei minhas fichas no STF, presidido por Joaquim Barbosa. Não deu
em nada, ou quase nada. A corrupção continuou inabalável. Segue firme e forte
até agora, e nunca vai parar.
Aí
então surgiu meu novo heroi, o juiz Sérgio Moro. “Agora vocês safados,
bandidos, patifes, salafrários, agora vocês vão ver uma coisa,” pensava eu. E
tome condenação aqui, e tome condenação ali. Ah, que delícia ver um sacana
poderoso ir em cana!
Mas
ai! Estoura – ou melhor, vaza - a notícia de que o Moro, da maneira mais imoral
possível, ainda que autorizada por uma decisão corporativa e sacana do juiz
Luiz Fux, se vale desde 2014 para faturar mais de 4.000 reais a título de
auxílio-moradia, sendo que é proprietário de um bom imóvel em Curitiba. O
paladino da justiça e da moralidade está enterrado até as canelas na merda onde
chafurdam os Lulas, os Cabrais, os Cunhas e tantos outros.
Bottom
line: pra mim, acabou o PT, acabou o STF, acabou o Moro. O Brasil, coitado,
esse acabou faz tempo.
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