Resposta
do teste 44: a
Antes
de ir para o teste 45, um suspiro de desolação: Que bruta azar o nosso, hein!
Cai um viaduto em plena Brasília, sede da corrupção nacional, e não acerta
nenhum congressista...
Teste 45: paparazzi
a) Papa
Razzo II (1810-1903), nascido Vincenzo Gioacchino Raffaele Luigi
Pecci-Prosperi-Buzzi. Quando foi eleito papa, abandonou seu pomposo e
aristocratíco nome por algo bem mais simples: Razzo II. Mesmo ocupando o trono
de São Pedro por mais de 20 anos, jamais abriu mão de sua paixão secreta, qual
seja, seu amor pela fotografia. Quando os fiéis lhe vinham pedir a bênção, não
eram eles que lhe pediam para fotografá-lo, mas o contrário, pois Razzo sacava sua
rudimentar Rolleiflex e tirava uma foto. Não era ainda uma selfie, mas quase. Os modernos paparazzi, aqueles fotógrafos chatos
que perseguem celebridades para fotografá-las às vezes em situações embaraçosas
para depois vender suas fotos a jornais sensacionalistas, são assim chamados
por causa do Papa Razzo II.
b) Walter Santesso, personagem que fazia o papel de
fotógrafo free lance em La Dolce Vita, de Fellini, tinha no
filme o nome de Signore Paparazzo. O homem não desgrudava do jornalista
Marcello Rubini, interpretado por Marcello Mastroiani. Este frequentava o high society de Roma e vivia cercado de
celebridades. Paparazzo furtivamente tirava fotos, algumas comprometadoras,
dessas personalidades do mundo artístico e político e repassava-as para a
imprensa sensasionalista da época. Esses chatos de galocha são ainda chamados
de paparazzi. A Princesa Diana que o
diga.
c) Laurentiu Puauppen
Razzu, (1932-2004), médico legista nascido na Romênia, mas que emigrou para os
Estados Unidos durante a 2ª Guerra Mundial. Trabalhando como Chefe do Departamento
de Clínica Forense na Flórida durante 17 anos, de tanto autopsiar cadáves em
lamentável estado de decoposição, desenvolveu uma patológica tara pelos rostos
das vítimas que ele tinha de examinar. Passou a fotografá-las secretamente e
guardá-las a sete chaves sem jamais mostrá-las a ninguém. Só depois de sua
morte, essas fotos vieram a público e foram um escândalo sem tamanho. Hoje elas
estão no Museu Brukenthal de Sibiu, terra natal de Pauppen Razzu.
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