1. Culpa: Uma vez que ninguém em
Brasília, no Rio de Janeiro ou em Pernambuco tem culpa pelo desastre da
Petrobras, e considerando que não cola usar a mesma desculpa esfarrapada que a
gente ouve a todo momento (caiu o sistema), venho me oferecer para assumir este
ônus. Pronto, confesso: fui eu que arruinei a Petrobras. Comprometo-me a
devolver aos cofres públicos a quantia de 247,00 reais, à vista, recebendo por
fora 18 milhões de dólares. Resigno-me a passar uma temporada na cadeia,
contanto que eu seja libertado antes do início do Brasileirão.
2. Língua: Na entrevista, o
cientista político acusou o governo de incompetente, hipócrita e corrupto, sem
mencionar em nenhum momento João Paulo II, Pio XII ou João 23. Ou seja, falou
sem papas na língua.
3. Recall: Não vejo nenhuma razão
para substituir os ministros em 2015. A economia está em frangalhos, a educação
é uma vergonha, a saúde dá pena, os transportes são criminosos, a violência
predomina, a corrupção é geral, ampla e irrestrita e a justiça é uma piada. Não
obstante, a presidente não só foi reeleita como conta com a aprovação crescente
da maioria da população, prova inequívoca de que a administração federal é um
sucesso. Assim sendo, defendo a continuação da gestão de Mantega, Graça Foster
etc. etc. Afinal, em time que está ganhando não se mexe. Proponho, no máximo, a
substituição das buchas dos braços da suspensão dianteira, uma vez que, “em
caso de fissuras dos referidos braços, estes poderão romper-se, ocasionando o
deslocamento das rodas dianteiras, com a perda de dirigibilidade do veículo e
grave risco de acidentes.” (Peugeot)
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