Quosque
tandem, Temer, abutere patientia nostra?
Brasilia delenda est
Brasilia delenda est
Resposta do teste 11: a
Teste
12: cicerone
a)
Paola Cicerona (1789-1850), dona da mais famosa
pizzeria de Nápoles. Dotada de fino
faro para negócios e de muito talento culinário, criou a famosa pizza
napolitana (molho de tomate do tipo san manzano ou vesuviano, mussarela de
búfala e manjericão fresco). Insistia em louvar as belezas de sua cidade natal,
banhada pelo Mediterrâneo e ao lado do Vesúvio, cantando músicas típicas que
encantavam seus fregueses, entre as quais O
Sole Mio. Fazia questão de acompanhar pessoalmente grupos de turistas em
excursões ao Monte Vesúvio. Desgraçadamente, morreu ao troppeçar e cair dentro
da cratera.
b)
Nicolò Cicheroni (1413-1467), guia turistico da
Torre de Pisa. Sabia tudo da famosa torre. E foi por isso que acabou perdendo o
emprego. A cada degrau (são 296!), diante de cada sino (7), e em cada andar
(8), Cicheroni parava e torrava a paciência dos turistas, enchendo-os de tanta
informação que, antes do fim do passeio não sobrava ninguém. Triste e
margurado, cometeu suicídio atirando-se do último andar. No local onde o corpo
se espatifou, uma singela placa de mármore avisa: “Aqui morreu Nicolò Cicheroni”.
Mas ninguém mais sabe quem ele foi.
c)
Marco Túlio Cícero (106–43 a.C.),
advogado, senador e grande orador. Com sua retórica impecável, era capaz de dar
nó em pingo d’água. São dele, entre muitos outros, os seguintes aforismas: “Quam
desiderabilia prudentia sit vitandum.” “Ut sint vina senectae funus malos
bonosque clears.” E o meu preferido: “Maxima ignorantia de morbo in hominibus.”
O significado é tão claro que dispensa tradução. Seu nome passou a ser sinônimo
de guia turístico, porque ambos – tanto o advogado, como o guia - falam pelos
cotovelos e não permitem ser interrompidos. Cícero morreu decapitado por ordem
de Marco Antônio. “Fala muito,” este teria declarado ao decretar a sentença de
morte.
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