Fim da Copa
Pronto, mais dois ‘joguinhos’ e a Copa já era. Podemos
desligar a tevê e voltar nossas atenções a este desgraçado país. Não se indigne,
amável leitor, com este inusitado adjetivo, tão impatrioticamente aplicado à
nossa Pátria. Mas vem cá, com esse governo, com esse Congresso e com esse STF,
que outra palavra para descrever o Brasil?
Daqui para frente, só se ouvirá cada vez mais falar das
eleições. Santa ingenuidade! Pensar que elas serão capazes de ‘passar o Brasil
a limpo’, que das urnas sairá ‘o país que eu quero’, que as urnas finalmente
produzirão um mísero político honesto. Como se essa figura imaginária existisse.
Um triângulo quadrado, um círculo oval – é isso que eles são.
‘Vote com consciência, com responsabilidade’ - foi o que sempre me disseram. E é isso que
sempre procurei fazer. Acreditei que sempre escolhi os melhores candidatos,
aqueles realmente comprometidos com os destinos do país. Dos muitos em que
votei desde os 18 anos, vários foram eleitos e também, claro, vários perderam.
Mas, passados todos esses anos, a corrupção continua, perdura e se eterniza. E
nada vai mudar isso. Pode ser que haja alguns candidatos honestos. Mas uma vez
eleitos, começa a bandalheira, o uso de leis indecentes para se proteger e se
locupletar.
Quanto a nós, ficamos a ver navios. Ou a Copa
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