Resposta do teste 26: c
Teste
27: guilhotina
a)
Marie-Émilie Guillotine (1745-1809), célebre
meretriz francesa que rodava bolsinha na Rue St. Denis, disputanto pau a pau
(no bom sentido) a preferência dos visitantes do Museu do Louvre, não muito
distante dessa ‘via do pecado’. Mulher voluntariosa e de caráter intempestivo,
não hesitava em decepar o pingulim de quem se atrevesse a não lhe pagar pelos
serviços prestados. Seus clientes morriam de medo de seus ataques de ira, mas
diziam que valia a pena. “A mulher era demais,” afirmavam eles.
b)
Joseph-Ignace Guillotin
(1738-1814), médico e político, ao contrário do que se pensa, não inventou a
guilhotina. Ele até era contra a pena de morte. O que ele fez foi propor um
mecanismo que tornasse a execução de criminosos de qualquer classe social –
nobres ou plebeus – mais igualitária. Até então, os nobres eram decapitados por
um golpe de machado ou espada, enquanto os plebeus eram normalmente enforcados.
Agora, fala sério: ele não desenhou nem projetou a guilhotina. Por
coincidência, um obscuro médico de Lyons, chamado J.M.V. Guillotin foi
guilhotinado. Azar dele. O nosso Joseph-Ignace Guillotin morreu em casa, junto à
família, de morte natural, acabrunhado de ver seu nome associado àquela coisa
medonha.
c)
Franz Ferdinand Weber (1762-1790), estudante alemão cursando Direito na
Sorbonne. Uma noite, voltando para casa, encontrou uma moça chorando sozinha
numa praça. Ofereceu-se, sem malícia, para dar-lhe abrigo em seu pobre
quartinho. A moça aceitou, mas quando o rapaz foi fazer-lhe, sem malícia, um
carinho no rosto, a cabeça da moça caiu-lhe nos pés. A polícia não acreditou na
história e ele foi executado naquela máquina recém-inaugurada, que nem nome
tinha ainda. Resolveram batizá-la com o sobrenome da pobre moça: Francesca Giullotinati,
faxineira italiana.
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