Resposta do teste 32: a
Teste
33: Doença de Chagas
a)
Manuelzão Chagas, vaqueiro e amigo de Guimarães
Rosa. O autor de “Grande Sertão: Veredas” passou uma semana em companhia de
Manuelzão e outros vaqueiros, tocando uma boiada pelo sertão de Minas Gerais,
anotando nomes de lugares, palavras e expressões típicas do linguajar
sertanejo. Foi nessa empreitada que Manuelzão pegou um febrão, acompanhado de
inchaço do fígado, do baço, além de ínguas espalhadas por todo o corpo.
Guimarães Rosa, que também era médico, tratou do boiadeiro e batizou sua doença
como Mal de Chagas.
b)
Domingos
de Chagas (1911-1936), barbeiro, natural de Muzambinho, pequena cidade
localizada no sul de Minas Gerais. Curiosamente, nos primeiros anos do século
XX, Domingos era o único barbeiro da cidade, mas a região estava infestada de
“barbeiros”, insetos hematófagos
da subfamília Triatominae. Enquanto fazia a barba de um freguês, Domingos
sentiu que um desses insetos fazia cocô no seu braço. Não deu muita bola,
preocupado que estava em manejar corretamente sua navalha. Depois de alguns
dias, as reações começaram: febre, gânglios linfáticos aumentados e dor de cabeça.
Tratado por sua esposa com chá de arnica, veio a falecer duas semanas depois.
c)
Carlos Justiniano Ribeiro Chagas
(1879-1934), médico e pesquisador especialista em doenças tropicais. O primeiro
e único cientista a descrever nos mínimos detalhes todo o
ciclo da tripanossomíase, doença que acabou recebendo o seu nome, doença de
Chagas. Ao contrário do que se pensa, ele
próprio nunca foi picado pelo barbeiro. Para formar-se em medicina, teve de
vencer a resistência da mãe, que queria vê-lo formado em engenharia e meio que
na marra, matriculou-o na Escola de Minas de Ouro Preto. Só pra chatear sua
mãe, foi reprovado. Aos 18 anos, passou a cursar
a Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e, já formado, tornou-se amigo de
Oswaldo Cruz, a quem rendeu homenagem batizando o novo parasita por ele
descoberto de Triponosoma cruzi.
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