ELABORAÇÃO DE ALTERNATIVAS ERRADAS -
VOCABULÁRIO
Quosque tandem, Temer, abutere
patientia nostra?
Delenda Brasília est.
Delenda Brasília est.
Foi Churchill quem disse: “Democracy is the worst form of government,
except for all the others.”
E
é atribuída a Maurice Chevalier a frase: “Old age isn't so bad when you consider the
alternative.”
É possível, então, traçar um
paralelo entre a democracia e a velhice: ambas são uma droga, mas suas
alternativas são ainda piores: ditadura, num caso; morte, no outro.
Valendo-me da democracia, sempre
escolhi, em cada eleição, da maneira mais consciente e responsável possível. os
candidatos que me parecessem mais honestos, competentes e comprometidos com as
necessidades do país. Hoje constato tristemente que sempre votei em canalhas,
ladrões e corruptos. Porque todos são. sem nenhuma honrosa exceção. canalhas,
ladrões e corruptos.
Quanto à velhice, até agora
tenho-a levado numa boa. Até quando? Sei lá...
Vamos voltar à interpretação de
texto.
A segunda linha de raciocínio na elaboração de uma alternativa
errada de interpretação de texto consiste em traduzir mal e porcamente uma
determinada palavra. Ou seja, ou o candidato conhece a palavra e acerta a
questão, ou chuta. E erra.
Lembro que anos atrás um texto falava exaustivamente do marmoset. É razoável esperar que um
candidato a uma vaga na universidade saiba o que significa marmoset? E quantos professores de inglês conhecem a palavra?
Confesso que eu na época não a conhecia. Marmoset
quer dizer sagui. É dessas palavras que fazem parte do nosso vocabulário
passivo, isto é, a gente sabe o que é um sagui, mas raramente vai usar a
palavra numa sentença, principalmente se moramos numa cidade grande, tipo
“Outro dia eu estava num supermercado, quando de repente um sagui...”
Bem, aqui vão alguns exemplos:
(Fuvest
2012) Time was, advertising was a relatively simple undertaking: buy some print
space and airtime, create the spots, and blast them at a captive audience.
Today it’s chaos: while passive viewers still exist, mostly we pick and choose
what to consume, ignoring ads with a touch of the DVR remote. Ads are forced to
become more like content, and the best aim to engage consumers so much that
they pass the material on to friends – by email, Twitter, Facebook – who will
pass it on to friends, who will… you get the picture. In the industry, “viral”
has become a usefully vague way to describe any campaign that spreads from
person to person, acquiring its own momentum. It’s not that online advertising
has eclipsed TV, but it has become its full partner – and in many ways the more
substantive one, a medium in which the audience must be earned, not simply
bought. (Newsweek, March 26
& April 2, 2012. Adaptado.)
87 No texto, a palavra “viral”
refere-se a
a) campanhas publicitárias
divulgadas entre usuários de mídias eletrônicas.
b) vírus eletrônicos acoplados
a anúncios publicitários.
d) mídias eletrônicas que têm
dificuldade em controlar a disseminação de vírus.
Análise:
a) correta. Não vale a pena comentar esta afirmação: afinal, é
isso que o texto diz.
b) errada: a
palavra ‘viral’ não tem nada a ver com vírus de computador
d)
errada: idem
88 Afirma-se, no texto, que,
diferentemente da TV, na publicidade online a audiência tem de ser
a) partilhada.
b) valorizada.
c) comprada.
d) multiplicada.
e) conquistada.
Análise: Esta
questão 88 está totalmente baseada no verbo to earn, que normalmente significa
ganhar dinheiro (earn money, earn a fortune, earn some extra bucks, earn a
living), mas também pode vir associado a outras palavras sem relação com
dinheiro (earn respect, earn a reputation, earn someone’s love)
a) partilhada (=shared)
b) valorizada (=valued)
c) comprada (=bought)
d) multiplicada (multiplied)
e) conquistada (esta é a
alternativa correta)
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