domingo, 5 de junho de 2016

Boring lessons



Richard Adams, editor de educação do The Guardian, publicou na edição de 2 de junho uma reportagem com o seguinte título:

English teacher whose 'whole class was bored' judged unfit to teach

Nome da professora: Gillian Scott
Escola: Breadalbane Academy
Cidade: Aberfeldy, na Escócia
Idade dos alunos: 11-14 anos

1.   O que fazia a “educadora” durante as aulas:
a)   lia para a classe romances inteiros, aula após aula, sem produzir nenhum comentário pessoal;

b)   ameaçava punir qualquer aluno que erguesse a mão para fazer uma pergunta (“Put your hand down. If you ask again you’ll get a warning.”);


c)   obrigava os alunos a copiar as normas da escola;

d)   propunha para alunos de anos diferentes os mesmos temas para redação: “What I did last week” e “What I did in my summer holidays”;


e)   projetava vídeos em classe, sem observações, comentários ou perguntas dirigidas aos alunos;

2.   Avaliação de seu desempenho:
a)    segundo David Macluskey, diretor da escola: “Expectations were set too low for the pupils and the point of lessons was never made clear.”

b)   segundo uma professora de uma outra escola: Her lack of enthusiasm for teaching  and for the class resulted in pupils becoming disinterested in participating in the lesson."


c)    segundo o GTCS (General Teaching Council for Scotland): "We have found extensive failings in her ability to plan and prepare lessons. Indeed, the panel considered that the evidence suggested that the respondent did not understand how to produce a lesson plan.
3.   Alegações da professora:
a)   “Why would I want to get to know them? I am there to teach them English.”

b)   “There was nothing wrong with my teaching.”

4.   Decisão da escola: suspensão por dois anos, podendo solicitar readmissão caso comprove ter melhorado sua didática. (She has been struck off the teaching register for two years, after which time she can re-apply.)

5.   Situação atual: trabalha numa outra escola, fora da Escócia.


Opinião pessoal: esta professora deve ser vista como um modelo, só que ao contrário: quem quiser ser professor (há ainda quem queira ser professor e viver desta nobre – sem ironia, por favor -  profissão?), deve espelhar-se em Ms. Gillian Scott e FAZER EXATAMENTE O CONTRÁRIO.



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