Para ensinar a diferença entre
believe Ø e believe in, é necessário dar alguns exemplos. Aí é que a porca
torce o rabo. Peço vênia para usar esta metáfora rural, tão exótica e
inexplicável para mim, nascido e criado que fui em Pinheiros, em rua de terra
asfaltada quando eu tinha seis anos. Nada entendo de porcas nem de rabos. Minha
praia é (ou era) inglês.
O rabo da porca |
But I digress. Voltemos ao believe Ø e believe in. Believe (sem
a preposição in) significa aceitar
que o que a pessoa está dizendo é verdade. Ex.: You don’t believe me? You think
I’m lying to you? My God, I don’t believe it.
Já believe in são outros five hundred. Believe in significa ter fé em algo ou alguém, depositar confiança
em alguém, acreditar na existência de algo. Ex.: I don’t believe in ghosts. Do
you?
Voltemos à porca: e se um
aluno pergunta Do you believe in God?, o que você responde? Se acredita, você diz
sim e segue a aula, sem espantos nem protestos.
Mas se você não acredita, a
resposta negativa pode deixar alguns alunos frustrados, irritados ou, no
mínimo, espantados. Já aconteceu comigo. Se o diálogo prosseguir com a pergunta
seguinte: Why not?, sua resposta, seja ela qual for, não será
satisfatória. Por quê? Porque não.
Desta maneira, a saída pela
tangente (outra metáfora que eu uso sem ter ideia do que seja uma tangente),
parece ser dizer que você é agnóstico. É uma resposta elegante, sofisticada e
você não se compromete. Entendeu, seu ateu de uma figa?
A tangente tá com cara de ser a linha verde (D-B) |
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