sábado, 7 de março de 2015

da série horripilante 
MINICONTOS DE MISTÉRIO

A casa bem assombrada
No fim do caminho que leva ao cemitério, já bem perto da mata cerrada, existe uma casa bem assombrada. Vazia há muitos anos, ela não desperta nem medo, nem curiosidade. Mas lá dentro, ah...lá dentro! Parece a Máscara Negra, do Zé Keti: ‘Tanto riso, ó quanta alegria! Mais de 1000 palhaços no salã-ão’.
Só que não são palhaços, são as almas de Dercy Gonçalves, Ronald Golias, Otello Zeloni, Mussum, Zacarias, José Vasconcelos, Zé Trindade, Zé Fidélis, Chico Anísio, Pagano Sobrinho, Oscarito, Grande Otelo, Ankito. Bussunda, Costinha e muitos outros. Eles passam o tempo todo contando piadas e se esquiatando de rir. 

Como hoje é sábado, aqui vão alguns pensamentos, de brinde:

1.   Precursora: Mais radical do que o Daniel Alves foi Chiquita Bacana, que já no carnaval de 1949 se vestia com uma casca de banana nanica.
2.   Exagero: Num zoológico do México, um senhor não identificado jogou uma banana na jaula dos macacos e foi brutalmente espancado pelos demais visitantes, aos gritos de “Racista, racista!”
3.   Shakespeare1: Quando penso em Elizabeth I, Golda Meir, Margareth Thatcher, Michelle Bachelet, e Angela Merkel, vem-me à memória uma frase de Hamlet: “Fragilidade, teu nome é mulher!”
4.   Shakespeare2: O que há num nome? Se uma mulher se chama Rosa, mesmo que seja um trubufu, continuará sendo chamada por esse nome, apesar da ironia.
5.   Euclides da Cunha: O sertanejo é, antes de tudo, um forte candidato a morrer de fome por ser tratado há séculos como gado sem pasto.
6.   Estiagem: Infelizmente, as precipitações estão cada vez menos pluviométricas.
7.   Racismo: Não será tolerado nenhum tipo de intolerância, com exceção da intolerância à lactose.

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