sábado, 3 de fevereiro de 2018

Meu mundo caiu (de novo)

Meu mundo caiu (de novo)
Permitam-me interromper meus singelos testes de epônimos, para fazer algumas breves e leves considerações. Obrigado.
De tombo em tombo, vou levando (em todos os sentidos). Já acreditei no PT. Achava que era o único partido político que merecia esse nome – partido. Fundado de baixo para cima, com o apoio primeiro do povo e depois dos intelectuais. Beleza. Caí do burro depois que aquele pilantra foi filmado pedindo propina para o Cachoeira. Aí deixei de ser petista e passei a odiar aquela corja de hipócritas.
Em seguida, apostei minhas fichas no STF, presidido por Joaquim Barbosa. Não deu em nada, ou quase nada. A corrupção continuou inabalável. Segue firme e forte até agora, e nunca vai parar.
Aí então surgiu meu novo heroi, o juiz Sérgio Moro. “Agora vocês safados, bandidos, patifes, salafrários, agora vocês vão ver uma coisa,” pensava eu. E tome condenação aqui, e tome condenação ali. Ah, que delícia ver um sacana poderoso ir em cana!
Mas ai! Estoura – ou melhor, vaza - a notícia de que o Moro, da maneira mais imoral possível, ainda que autorizada por uma decisão corporativa e sacana do juiz Luiz Fux, se vale desde 2014 para faturar mais de 4.000 reais a título de auxílio-moradia, sendo que é proprietário de um bom imóvel em Curitiba. O paladino da justiça e da moralidade está enterrado até as canelas na merda onde chafurdam os Lulas, os Cabrais, os Cunhas e tantos outros.

Bottom line: pra mim, acabou o PT, acabou o STF, acabou o Moro. O Brasil, coitado, esse acabou faz tempo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário