quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

45. paparazzo45. paparazzi

Resposta do teste 44: a
Antes de ir para o teste 45, um suspiro de desolação: Que bruta azar o nosso, hein! Cai um viaduto em plena Brasília, sede da corrupção nacional, e não acerta nenhum congressista...

Teste 45: paparazzi
a)   Papa Razzo II (1810-1903), nascido Vincenzo Gioacchino Raffaele Luigi Pecci-Prosperi-Buzzi. Quando foi eleito papa, abandonou seu pomposo e aristocratíco nome por algo bem mais simples: Razzo II. Mesmo ocupando o trono de São Pedro por mais de 20 anos, jamais abriu mão de sua paixão secreta, qual seja, seu amor pela fotografia. Quando os fiéis lhe vinham pedir a bênção, não eram eles que lhe pediam para fotografá-lo, mas o contrário, pois Razzo sacava sua rudimentar Rolleiflex e tirava uma foto. Não era ainda uma selfie, mas quase. Os modernos paparazzi, aqueles fotógrafos chatos que perseguem celebridades para fotografá-las às vezes em situações embaraçosas para depois vender suas fotos a jornais sensacionalistas, são assim chamados por causa do Papa Razzo II.

b)   Walter Santesso, personagem que fazia o papel de fotógrafo free lance em La Dolce Vita, de Fellini, tinha no filme o nome de Signore Paparazzo. O homem não desgrudava do jornalista Marcello Rubini, interpretado por Marcello Mastroiani. Este frequentava o high society de Roma e vivia cercado de celebridades. Paparazzo furtivamente tirava fotos, algumas comprometadoras, dessas personalidades do mundo artístico e político e repassava-as para a imprensa sensasionalista da época. Esses chatos de galocha são ainda chamados de paparazzi. A Princesa Diana que o diga.

c)   Laurentiu Puauppen Razzu, (1932-2004), médico legista nascido na Romênia, mas que emigrou para os Estados Unidos durante a 2ª Guerra Mundial. Trabalhando como Chefe do Departamento de Clínica Forense na Flórida durante 17 anos, de tanto autopsiar cadáves em lamentável estado de decoposição, desenvolveu uma patológica tara pelos rostos das vítimas que ele tinha de examinar. Passou a fotografá-las secretamente e guardá-las a sete chaves sem jamais mostrá-las a ninguém. Só depois de sua morte, essas fotos vieram a público e foram um escândalo sem tamanho. Hoje elas estão no Museu Brukenthal de Sibiu, terra natal de Pauppen Razzu.


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