sábado, 10 de fevereiro de 2018

47. silhueta

Resposta do teste 46: a
Teste 47: silhueta
a) Cecille Marie de Silhouette (1604-1670), condessa d’Avignon e amante de Luís XIV. Mulher de grande beleza e cobiçada pelos aristocratas que frequentavam Versailles, foi perdendo o viço e os traços delicados, de modo que, aos 32 anos, não era nem sombra do já fora na juventude. Ou melhor, era só isso: sombra. Por isso, pediu ao monarca que substituísse os seus enormes retratos, que adornavam as paredes do palácio, por figuras mais simples, em preto sobre fundo branco. A moda pegou, mas não livrou Madame de Silhouette das piadinhas maldosas da imprensa parisiense.

b) Marie-Thèrese de Silhouette (1883-1971), filha de mãe solteira e nascida em um hospital de caridade dirigido por freiras na cidade de Saumur, França. A mãe era lavadeira e o pai, vendedor de rua. Aos 18 anos, passa a trabalhar como costureira e consegue uma vaga na prestigiosa Maison Grampayre e ainda se apresenta à noite como cantora no La Rotonde, um café-concerto frequentado por oficiais da cavalaria. Lá conheceu e seduziu o milionário inglês Arthur Capel, que a ajudou a montar uma galeria de arte ousada e inovadora. Ao invés de retratos a óleo, simples contornos em branco e preto, em geral de perfil. O sucesso foi imediato. O estilo ‘silhouette’ logo se impôs e passou a designar um tipo de arte minimalista.


c) Etienne de Silhouette (1709-1767), ministro da Fazenda durante o reinado de Luís XV. Econômico até os limites da mesquinharia, caiu em desgraça quando atacou os privilégios das propriedades do nobres e reduziu-lhes as pensões. Chegou a recomendar aos cidadãos que não gastassem dinheiro com pintores de retratos a óleo, preferindo a opção mais barata do retratinho de contorno, em branco e preto. Virou motivo de piada e, não suportando a pressão, inclusive de gente poderosa - como Voltaire, por exemplo - pediu demissão e refugiou-se no interior do país, numa biboca chamada Brie-sur-Marne e de lá nunca mais saiu. Antes de se meter a economista, traduziu para o francês várias obras de autores ingleses, tais como Alexander Pope, Henry Bolingbroke e William Warburton.  

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