segunda-feira, 27 de abril de 2015

a)   Depressão: Nem o Prozac nem o Zoloft faziam mais efeito. A moça seguia desfolhando a margarida, murmurando tristemente “Malmequer, malmequer. Malmequer, malmequer...”
b)   “Restaure-se a moralidade, ou locupletemo-nos todos”: O governo segue quase que literalmente o ensinamento do grande Stanislaw Ponte Preta. Apenas eliminou a primeira parte.
c)   Rui Barbosa: De tanto ver triunfar as nulidades, o cara entrou para a política e se deu muito bem.
d)   Conjecturas1: Se os idos de março tivessem caído num sábado, talvez César só fosse assassinado na segunda-feira.
e)   Conjecturas2: Se Dom Pedro I não tivesse comido aquela peixada, talvez ele só fosse dar o Grito da Independência em outro lugar e o nosso hino hoje começaria, quem sabe, com “Ouviram do Tamanduateí as margens plácidas...” 

f)    Conjecturas3: Se o julgamento de Nuremberg tivesse acontecido no Brasil, todos os acusados estariam livres em menos de dois anos, não por simpatia aos nazistas, mas simplesmente porque “essa é a lei.”

domingo, 26 de abril de 2015

Pensamentos
286.Deu no Estadão (25/4/15): ‘Petrobrás assume acusação na Lava Jato.’ É como na cena final (desculpe o spoiler) de ‘A Revolução dos Bichos’ (Animal Farm, para os íntimos), de George Orwell: já não se sabe quem é porco, quem é homem.
287.A presidente informa: “A Petrobrás superou problemas de gestão,” da mesma forma que São Paulo também já superou a crise hídrica. Hoje temos uma estatal pura como os anjos, que podem se banhar nas abundantes águas dos nossos reservatórios.
288.Lula: Agora ébrio de entusiasmo pelo condicionamento físico.
289.Exemplos de mandatos que não chegaram ao fim e que podem ser seguidos: Getúlio se suicidou; Jânio renunciou; Jango foi deposto e Collor sofreu impeachment. Sem falar de D. Pedro I, que abdicou e de Tancredo, que morreu.

290.Polícia e bandido: Muitas vezes, sócios.

sábado, 25 de abril de 2015

HOJE, SÁBADO, DIA 25/05, DIA DE SANTO-NÃO-SEI-O-QUÊ, SERÁ DEDICADO AO PECADO:
286.Pecado1: A gula, quando praticada com parcimônia, evitando gordura, açúcar e produtos industrializados, até que não é tão grave assim.
287.Pecado2: A avareza envergonha o avaro, na medida em que ele passa a ser chamado de pão-duro, mão-de-vaca, murrinha e outros nomes impublicáveis.
288.Pecado3: A luxúria é sacanagem. Me recuso a falar sobre isso.
289.Pecado4: A ira é perfeitamente desculpável, desde que não se usem facas, paus ou armas de fogo.
290.Pecado5: A inveja dói, mas, ao contrário do que se diz por aí, não mata.
291.Pecado6: A preguiça é um sentimento que...Depois eu explico. Agora eu tô cansado.

292.Pecado7: O orgulho é uma coisa tão feia, tão feia que a torcida tinha que cantar “Sou brasileiro, com muita imodéstia/soberba/vanglória, com muito amor!”

sexta-feira, 24 de abril de 2015

286.Gênios: Infelizmente, não há ninguém nesta era da mediocridade em que vivemos que possa estar à altura de um Da Vinci, de um Van Gogh ou de um Einstein. Exceto, é claro, Messi, Cristiano Ronaldo e Neymar.

287.Conselho: Para de reclamar e cai na irreal, cara!

288.Novela: Taí um programa que eu não posso deixar de perder.

289.Remorso: Quando penso que já votei para certos políticos que estão aí – ai! - eu morro de vergonha.

290.Esquisito: De todas as palavras esquisitas da língua portuguesa, nenhuma dói tanto como cãibra. A com til, seguido de i e não de o - isso é coisa de doido.

291.Vale tudo: ‘Guerra é guerra’ é a senha para justificar qualquer tipo de barbaridade.


292.Disney: Sabe aqueles porquinhos chatos que cantam “Quem tem medo do Lobo Mau, Lobo Mau, Lobo Mau?” “Quem tem medo do Lobo Mau, Lobo Mau, Lobo Mau?”  “Quem tem medo do Lobo Mau, Lobo Mau, Lobo Mau?” Pois eles bem que mereciam ser traçados pelo Lobo Mau.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Saudade: Bons tempos aqueles em que bastava falar do diabo que ele aparecia. Hoje, ele não larga do nosso pé, mesmo que você não diga nada.

Bolero político: São 2% pra cá, 1% pra lá. A diferença são sobras de campanha.

Conselho: Toda vez que você se encontrar numa encruzilhada da vida, pare, pense e aceite carona para qualquer lado. 

Velhice: A gente começa a sentir-se velho quando a resposta antecipadamente é ‘não’ a qualquer pergunta iniciada por ‘Você lembra...?”

Coma irreversível: Um corpo vazio, respirando sem saber para quê.

Testemunha auricular da história: Não viu nada, mas ouviu dizer que a coisa foi feia.

 Filhos e netos: O doce calendário que nos avisa que o tempo passa.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Com o patrocínio da Nuvem de Livros, onde se encontram duas obras minhas (Fábulas Fantásticas e Sozinho na Multidão): 
PENSAMENTOS

a)   Pesquisa: Foi feita uma pesquisa com 46.238 jogadores de futebol brasileiros. As entrevistas foram divididas em dois grupos: antes do jogo e depois do jogo. Constatou-se uma uniformidade nas respostas: nenhum deles – repito, nenhum deles – tem alguma coisa que valha a pena ouvir.
b)   Conselheiro Acácio: A corrupção tem uma única origem: o corrupto.
c)   Bruxas: Não vejo razão para desencadear uma indiscriminada caça às bruxas. Algumas até que são bem jeitosinhas, se tomarem banho e derem um jeito no cabelo.

d)   A fila anda: Não deve estar longe o tempo em que um casal de namorados (entenda-se: um rapaz e uma moça), ao se beijar em público, seja vaiado por skinheads homossexuais, carecas e com unhas pintadas de cor de rosa.

terça-feira, 21 de abril de 2015

a)   Nuvem de Livros: Já ouviram falar? Estou com dois livros flutuando no espaço (Sozinho na Multidão e Fábulas Fantásticas). Confiram. Falando sério: Confiram.
b)   Mistérios da medicina: Um cientista estuda a múmia de um faraó morto há 3.000 e afirma com todas as letras que o sujeito tinha diabetes, hipertensão, artrite e morreu com cerca de 45, 46 anos de idade. A gente vai ao médico, se queixa de uma dorzinha chata aqui do lado, o doutor pede mil exames e nem assim sabe direito o que a gente tem.
c)   Dinheiro: Não há dinheiro que dê um jeito no cabelo do Neymar.
d)   Éden: No Jardim do Paraíso, a Serpente ofereceu uma banana a Eva. “O que é que eu faço com isso aqui?” ela perguntou. E foi aí que tudo começou.

e)   Catilinária: Até quando, Sergius Morus, abusarás da paciência dos bandidos presos pelas maracutaias da Petrobras?
f)    Física: O universo está em constante expansão para poder conter toda a estupidez humana.
g)   Fé: A fé remove montanhas, mas uma retroescavadeira ajuda barbaridade.
h)   Crise: Com esse negócio de lavar a roupa suja em casa, as lavanderias estão entrando em crise.
i)     Descrição: Era tão feia que parecia um retrato cubista.
j)     Injustiça: Quer dizer então que Adão e Eva foram expulsos do Paraíso e a Serpente ficou lá, numa boa?
k)   Originalidade: Pensando bem, o Pecado Original não é tão original assim.

l)     Alvos: A pontaria dos que disparam balas perdidas é sinistramente certeira.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Sob o patrocínio da Editora Dubolso Digital e de Drops Dulcora:
Pensamentos
1. Diálogo:
- Você acha que eu sou esquizofrênico?
- Você está falando comigo?
- Não, comigo.

2. Firmeza de caráter: Nada que o senhor disser me fará mudar de ideia. Nada! Mas não custa conversar.

3. Pressa: Estava com tanta pressa que baixou a descarga antes de fazer xixi.
Coerência: Quem acha que impeachment é golpe também deve achar que a prevalência dos direitos humanos também é, pois ambos estão inscritos na Constituição Federal, o primeiro no art. 86 e o segundo no art. 4, inciso II. Data venia.

4. Advogado: O Diabo resolveu dispensar os serviços do seu advogado. De agora em diante, ele próprio vai se defender de seus detratores.

5. Mau negócio: Comprou gato por lebre. Para não ficar no prejuízo, passou a vender churrasquinho do mesmo em dias de jogos.

7. Provérbio: Quem tem telhado de vidro que atire a primeira telha.


8. Aquecimento global: Até o Diabo anda se queixando lá embaixo.

domingo, 19 de abril de 2015

Publicidade enganosa: Caso típico de pleonasmo.

Comentário de um nordestino sobre a longa estiagem em São Paulo: “Com água é fácil. Quero ver agora.”

Renegociação: Palavra-chave de quem vai dar calote.

Entreouvido em Palmas: “Por que chamar este estado de Tocantins, assim no plural? Eu, pessoalmente nunca vi um tocantim. E você?”
 
Susto: Você já imaginou o susto que Pôncio Pilatos levou ao morrer e dar de cara não com Júpiter, Minerva ou Diana, mas sim com Jesus Cristo, sentado ao lado do Pai, e com um sorrisinho sacana naquele semblante em geral tão calmo?

Arte: Só um quadro absolutamente branco pode ser chamado de arte abstrata. Tudo o mais - qualquer rabisco, pincelada ou borrão – já é arte concreta.

Diálogo:
- Uma mão lava a outra, disse o Capitão Jack Sparrow.
- Nem sempre, respondeu o Capitão Gancho. 

sábado, 18 de abril de 2015

1044. Quem te viu, quem te vê: Chico Buarque – quem diria? – agora é a favor das tenebrosas transações.

735. Roubo de celular à la Chico Buarque: “Ó pedaço de mim, ó metade arrancada de mim..”.

29. Pessimismo: Estou começando a ver um túnel no fim da luz.

1654. Pessoa: Tal como Fernando Pessoa, tenho muitos heterônimos. O problema é que eles são todos univitelinos. Não dá pra saber quem é quem.

32. Fidelidade: Com toda a sacanagem que existe hoje em dia, o único fiel que restou é o fiel da balança.

589. Azar: Agora que ele estava com a faca e o queijo na mão, descobriu que tinha alergia a lactose.


1274. Shakespeare: Depois de Romeu e Julieta, matar-se por amor perdeu toda a graça.

338. Ontem fui assistir à peça "As insubmissas", em que trabalha uma querida ex-aluna minha, Monika Plöger, que nos idos de 1988 fez o papel de Emily Webb em "Our Town", uma peça em inglês que montamos no Porto Seguro. Quem estudou lá tem o dever cívico de defender a Constituição, morrer pela Pátria se necessário e prestigiar a Monika.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

1. Rótulos: Dizem que as pessoas não aceitam rótulos. Não é o meu caso Eu aceito Chivas, Rémy Martin, Moet Chandon, Romanée-Conti...

2. Guerras: Muito barulho por nada. E para nada. (Qualquer semelhança com Shakespeare é mera coincidência.)

3. Personalidade: Sim, hoje reconheço que estava enganado. Mas nem por isso vou mudar de ideia.

a)   Leis: No Brasil, como todos sabemos, há leis que pegam e leis que não pegam. “Todos são iguais perante a lei”, por exemplo, não pegou.

b)   Otto von Bismarck, chanceler alemão do século XIX: “A política é a arte do possível.” Erro crasso. A política é a arte da mentira, do embuste, da empulhação, do trambique, da tramoia e de vários sinônimos que no momento me fogem à memória.
1.   Verdade seja dita: Nunca ninguém duvidou da honestidade da presidente. Mas também ninguém nunca elogiou sua inteligência.
2.   Honra: Tudo que é classificado como questão de honra não tem nada a ver com ela.
3.   Determinação: O governo se comprometeu a investigar as irregularidades com todo o rigor. Rigor mortis.
4.   Inutilidade: Não adianta tentar tapar a peneira com o sol.
5.   Falta: O que mais faz falta em Brasília são as balas perdidas.
6.   Crítica: Acho que Deus não devia ter tirado o sétimo dia para descansar. O serviço não estava pronto ainda.
7.   Prato frio: Nada como uma vingança bem vingada.
8.   Legalidade: Sou um legalista. Por isso acho legal meter o pau no governo. Qualquer governo.
9.   Impeachment: Não resolve nada, mas seria divertido.
10.             Quedas e tombos: Ela é dura na queda. O João Bobo também.
11.             Possíveis linhas de defesa do tesoureiro:
a)   Roubei, mas foi em legítima defesa.
b)   Como eu quase nunca controlo meu extrato bancário, não sei explicar como aquele dinheiro veio parar na minha conta.
c)   Esse Vacari que estão falando não sou eu. O meu Vaccari é com dois c’s.
d)   Fumei o Renato Duque, mas não traguei.
e)   Todas as propinas recebidas foram legais.

f)    Obviamente, eu não pude ver quem colocou esse dinheiro sujo na minha mochila. Acho que foi o FHC.

terça-feira, 14 de abril de 2015

1.   Devagar com o andor: Não é por que a enorme maioria da população é contra a presidente, que é necessário fazer alguma coisa.
2.   Fim de papo: Para a justiça brasileira, a expressão ‘fim de papo’ (finis papi) não se aplica. O papo, dado o número de recursos, embargos, agravos e o esquimbau, não tem fim.

3.   Slogan: Após analisar as recentes manifestações de rua, a presidente chegou à conclusão de que o que atrapalha o desempenho do governo é o povo. Por isso, será lançada uma nova campanha publicitária, em que o slogan ‘Brasil, pátria educadora’ será substituído por ‘Fora, Brasil!’
4.   Diálogo:
- Foi preso na noite de ontem um perigoso bandido.
- De que partido ele é?
5.   Conjunções: Cale-se ou retire-se. Ou melhor, cale-se e retire-se.
6.   Cara de um, focinho do outro: Tenho dois sobrinhos e dois netos gêmeos. As semelhanças entre eles são completamente diferentes.
7.   Confissão: Devo admitir que nem sempre concordo com o que eu digo.

8.   Admissão: É duro, mas temos que reconhecer que as limitações da nossa equipe são ilimitadas.
1.   Diversidade: Foi lindo ver tantas pessoas empunhando bandeiras verdes, amarelas e cinzas (de um pequeno grupo de daltônicos), gritando ‘Viva o Brasil!.
2.   Homem: Um dos piores erros que Deus já cometeu.
3.   Presunção: Presunçoso, eu? Só porque tenho pena dos que não concordam comigo?
4.   Ufa!: Respirei aliviado quando percebi que eles só iam cortar minhas pernas e não minha cabeça.
5.   Constatação: Análises preliminares indicam que o incêndio em Santos foi causado pelo fogo.
6.   Deu na Folha (13/4/15): ‘Governo encarou protestos com normalidade, diz ministro da Secom’. E acrescentou: ‘Caganeira nessas horas é mais do que normal.’
7.   Politicamente correto: Em certos países africanos, pega mal chamar alguém de negro. Recomenda-se usar o termo afro-africano.
8. Espiritismo: Antes eu não acreditava. Hoje eu não ligo.
9. Eduardo Galeano: Atenção, galera: o título do livro dele é Veias Abertas da América Latina'. (Lê-se "vêias" e não "véias".


segunda-feira, 13 de abril de 2015

Considerações finais (?) sobre as manifestações na Paulista
1.   Chico Buarque, quem diria, agora apoia as tenebrosas transações.
2.   Se essa rua, se essa rua fosse minha, eu mandava, eu mandava fuzilar todo filho da puta acusado e condenado pelos crimes de corrupção, narcotráfico e homicídio - nessa ordem. Em casos em que não se aplica o in dubio pro reo, dispensar-se-ia o trânsito em julgado.
3.   Vi de relance o Juca de Oliveira, o segundo homem mais irônico e sarcástico do Brasil (não sei bem a diferença entre esses adjetivos, por isso sempre uso-os juntos). O primeiro é – e sempre será – Millôr Fernandes.
4.   Percorri a Paulista de ponta a ponta debaixo de um baita sol. Se isso não resolver os problemas do país, eu não sei mais o que fazer.
5.   Aliteração: Vim, vi, venci, vomitei, voltei.
6.   Alegria: ‘Ahá!,’ comemorou o alto escalão de Brasilía ontem à noite. ‘Tinha menos gente hoje. Se continuarmos a não fazer nada, esta insatisfação sem sentido vai acabar por si só.  Acho que podemos aumentar os impostos sem problema.

domingo, 12 de abril de 2015

CULTURA DE ARAQUE
1. Foi Arquimedes que disse: “Dê-me um ponto de apoio e eu moverei uma alavanca.”
2.   Sófocles criou o complexo de Édipo.
3.  Pitágoras inventou o teorema.
4.   Segundo a mitologia grega, Hércules fez o mundo em doze meses – um mês para cada trabalho: em janeiro, estrangulou o Leão da Nemeia; em fevereiro, matou a Hidra de Lerna; em março, disputou e venceu uma corrida com a Corça de Cerineia; e assim por diante até dezembro.
5.   Galileu, inconformado por não convencer as autoridades eclesiásticas de que a Terra girava em torno do Sol, atirou o seu telescópio do alto da Torre de Pisa e acabou descobrindo a lei dos corpos em queda.
6.   O Coliseu está caindo aos pedaços porque a prefeitura de Roma não toma providências para restaurar o estádio. É uma vergonha!
7.   “Eureka!”, exclamou Isaac Newton quando lhe caiu uma maçã na cabeça enquanto tomava banho.
8.   A Pedra de Roseta possibilitou a Jean-François Champollion decifrar o Enigma da Esfinge.
9.   Esfinge: Devora-me ou te decifro.
10.  Torre de Marfim, Torre de Babel...eu confundo as duas. Qual delas fica em Paris?
11.   Cervantes? Claro que eu li. O Don Caixote e o Pancho Villa são o maior barato!
1 ‘O Pequeno Príncipe’ foi escrito por Maquiavel no século XVI.

13.  Jaccuzi é o título de uma carta aberta escrita por Émile Zola em defesa do capitão Dreyfus em 1898.

sábado, 11 de abril de 2015

Num oferecimento da Escola de Datilografia "Ordem e Progresso", onde eu estudei aos onze anos:
PENSAMENTOS
1.   Guerra: As guerras religiosas se baseiam na crença de que “o meu Deus é melhor que o seu.”
2.   Dúvida: In dubio pro nobis.
3.   Deus: Tenho dois grandes amigos, ambos físicos. Um é ateu, o outro é espírita. Quem tem razão? Nenhum de nós três tem certeza.

4.   Retificação: Não é mentira. É uma verdade com silicone e botox.
5.   Dica: Com uma peneira sem furos fica mais fácil tapar o sol.
6.   Insignificância1: Sua morte veio preencher uma lacuna.
3   Insignificância2: Depois de despedido, a firma não contratou ninguém para o seu lugar. Não precisava.
. 8. Mérito e necessidade: Ninguém precisa ganhar mais de 20.000 dólares para ser feliz. E nem sei se merece.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

1.   Fogo: Os bombeiros que há oito dias combatem o incêndio em Santos estão com o saco cheio e pensando seriamente em ir para casa e esperar que as chamas se apaguem sozinhas.
2.   Menores infratores: Não adianta diminuir a maioridade penal. Isso não resolve o problema. O que eles precisam é amor, carinho e compreensão por parte das autoridades e, sobretudo, das vítimas.
3.   Instituições: Flagrado nu em uma casa de massagens, cercado de duas loiras e uma japonesa, o parlamentar explicou tratar-se de uma visita meramente institucional.
4.   Ratos soltos na CPI: combina.
5.   CPI da Petrobras:
- O que o senhor tem a dizer sobre o Bancoop, que o senhor presidiu de 2004 a 2010?
- Antes de responder, eu gostaria de explicar o funcionamento de um tear. Posso?
- Tenha a bondade.
- É o seguinte: o tear é uma ferramenta simples, que permite o entrelaçamento de uma maneira ordenada de dois conjuntos de fios, denominados trama e urdidura, formando como resultado uma malha denominada tecido.
- Sei, mas o que isso tem a ver com o Bancoop?
- Para ser sincero, nada, mas como Vossa Excelência insiste, eu posso dizer que minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá. As aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá.
- Certo. E que tipo de relação o senhor tinha com Renato Duque, diretor da Petrobras?
- O que eu tenho a dizer é o seguinte: Navegar é preciso, viver não é preciso.
- E quanto ao envolvimento de sua cunhada, a quem Youssef teria entregue 400.000 reais?
- Posso garantir o seguinte: tudo vale a pena quando a alma não é pequena.
- Sendo assim, eu não tenho mais perguntas. O senhor está dispensado.
- Muito obrigado. Meu canto de morte, guerreiros, ouvi: sou filho das selvas, nas selvas cresci; guerreiros, descendo da tribo tupi.

- Certo.