terça-feira, 28 de novembro de 2017

Epônimos - Parte 1

Vocès sabem o que é um epônimo? É um nome de uma pessoa que muitas vezes acaba designando uma invenção ou uma descoberta seja de um fenômeno científico, seja de um lugar. Por exemplo, a caneta bic deve seu nome a Marcel Bich, que comprou a patente para fabricar um invento criado por um jornalista húngaro chamado Lászlo Biró. Aliás, caneta bic em inglês é biro ou ball-point pen. Este tipo de caneta é um epônimo tanto em português como em inglês.
Então, eu vou interromper um pouco minha série de Tricky Pitfalls e brincar de Eponyms, propondo alguns testes aos meus raros leitores. O desafio é identificar a origem do epônimo.  Vamos lá? Antes, porém, recordemo-nos:
Quosque tandem, Temer, abutere patientia nostra?
Brasilia delenda est.
1.   Pomo de Adão
a)   enquanto descansava em baixo de uma macieira, uma maçã caiu na cabeça de Adam Newton. Este infeliz incidente deu-lhe a ideia da Teoria da Gravitação Universal. A tal maçã, possivelmente podre, passou a ser conhecida como Adam’s Apple.
b)   a cartilagem localizada na laringe de homens adultos. Segundo a Bíblia, quando Adão. aquele, deu uma dentada no Fruto Proibido, o pedaço ficou-lhe entalado na garganta. A Bíblia não explica por que Eva conseguiu engolir a maçã numa boa.
c)   Adam Smith, filósofo e economista escocês, autor de ‘A Riqueza das Nações’. É dele a frase que entrou para a História: “An apple a day keeps the doctor away.”
(Resposta no próximo post)
2.   Afrodisíaco
a)   Afrodite era, na mitologia grega, a deusa do amor. Portanto, qualquer alimento que desperte o apetite sexual é comumente adjetivado como afrodisíaco. O alho, por exemplo, caso a parceira não se incomode com o bafo, contrbui para fazer crescer os níveis de testosterona, além de aumentar outras coisas.
b)   para estimular a libido, nada como o yohimbine, extraído da casca de uma árvore que só se encontra na África. Daí o nome ‘afrodisíaco’.

c)   ‘Afrodisíaco’ está relacionado a Dionísio, divindade grega celebrada nas festas regadas a vinho, nas quais imperava a mais completa esbórnia, tipo ‘ninguém é de ninguém’ ou ‘salve-se quem puder’. Entre os romanos, Dionísio era chamado de Baco.

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