quarta-feira, 17 de setembro de 2014

1.   Decepções: Primeiro acreditei no PSDB, quando as melhores cabeças do MDB fundaram um novo partido. Depois, abracei o PT, com todo aquele discurso ético.
Uma vez, indo bem cedinho para o trabalho, ainda antes das sete horas, vi, num cruzamento, um rapaz – um só – debaixo de uma chuva miúda, empunhando a bandeira vermelha do PT. Que partido! pensei eu, meio emocionado. Agora vai!
Aí pintou o Valdomiro 1% Diniz. Meu mundo caiu! Mas não é possível! E logo depois o Roberto Jeferson e o mensalão. Nesse meio tempo, cruzei dentro de uma loja com um bambambã do PT, acompanhado de dois aspones. Sussurrei para minha esposa: “Olha lá o Fulano!”  Sorridente, o bandido veio até nós e um dos aspones me entregou um santinho. Tive o enorme prazer de recusar o santinho e lhe dizer nas fuças: “Não, obrigado. Vocês não me enganam mais.”
Ah, patifes! Vocês vão ver! O STF vai julgar vocês e ó – vocês vão acabar na cadeia. Assisti fervorosamente ao julgamento. Com o coração nas mãos, vibrava a cada bordoada jurídica que os mensaleiros levavam na cabeça.

Depois de tantos meses, veio o resultado: pífio, ridículo, frustrante. Agora, me respondam: em quê ou quem eu vou acreditar?

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