segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Teste 27: guilhotina

Resposta do teste 26: c
Teste 27: guilhotina
a)   Marie-Émilie Guillotine (1745-1809), célebre meretriz francesa que rodava bolsinha na Rue St. Denis, disputanto pau a pau (no bom sentido) a preferência dos visitantes do Museu do Louvre, não muito distante dessa ‘via do pecado’. Mulher voluntariosa e de caráter intempestivo, não hesitava em decepar o pingulim de quem se atrevesse a não lhe pagar pelos serviços prestados. Seus clientes morriam de medo de seus ataques de ira, mas diziam que valia a pena. “A mulher era demais,” afirmavam eles.
b)   Joseph-Ignace Guillotin (1738-1814), médico e político, ao contrário do que se pensa, não inventou a guilhotina. Ele até era contra a pena de morte. O que ele fez foi propor um mecanismo que tornasse a execução de criminosos de qualquer classe social – nobres ou plebeus – mais igualitária. Até então, os nobres eram decapitados por um golpe de machado ou espada, enquanto os plebeus eram normalmente enforcados. Agora, fala sério: ele não desenhou nem projetou a guilhotina. Por coincidência, um obscuro médico de Lyons, chamado J.M.V. Guillotin foi guilhotinado. Azar dele. O nosso Joseph-Ignace Guillotin morreu em casa, junto à família, de morte natural, acabrunhado de ver seu nome associado àquela coisa medonha.

c)   Franz Ferdinand Weber (1762-1790), estudante alemão cursando Direito na Sorbonne. Uma noite, voltando para casa, encontrou uma moça chorando sozinha numa praça. Ofereceu-se, sem malícia, para dar-lhe abrigo em seu pobre quartinho. A moça aceitou, mas quando o rapaz foi fazer-lhe, sem malícia, um carinho no rosto, a cabeça da moça caiu-lhe nos pés. A polícia não acreditou na história e ele foi executado naquela máquina recém-inaugurada, que nem nome tinha ainda. Resolveram batizá-la com o sobrenome da pobre moça: Francesca Giullotinati, faxineira italiana.

Nenhum comentário:

Postar um comentário