domingo, 21 de dezembro de 2014

CONTA OUTRA, VÓ

59.    Era uma vez um tico-tico cá, um tico-tico lá, que estavam comendo todo o meu fubá. Não fosse o Zequinha de Abreu, eu matava eles todos.

60.    Era uma vez um peru que morreu na véspera. Ele já vinha doente faz tempo.

61.    Era uma vez um criador de gado que dava um boi para não entrar numa briga. De boi em boi ele perdeu toda a boiada, porque nunca brigou com ninguém.

62.    Era uma vez um cachorro cotó que não tinha o rabo preso com ninguém.


63.    Era uma vez um rato precipitado que abandonou o barco sem nenhuma necessidade. Não havia nenhum perigo de naufrágio.

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