terça-feira, 26 de julho de 2016

Joelhos


Não sei se lhes falei do meu joelho esquerdo, que começou a doer sem mais nem menos, enquanto eu lavava louça?
 
Pois bem, ontem fui atropelado por um motoqueiro, enquanto atravessava a Itapeva na faixa do pedestre em direção à São Carlos do Pinhal. O filho da puta me arremessou no chão e não parou. Fui socorrido por uma moça que tinha uma banquinha vendendo não lembro o quê naquela esquina e mais um ou dois homens que me ajudaram a me levantar. 

Passado o susto, segui em direção à Paulista para achar uma farmácia e passar um antisséptico nos ferimentos, todos no joelho direito, que a essa altura, já tinha praticamente dobrado de tamanho. 

Agora esse joelho inchou tanto que mal consigo andar. Dobrar a perna, então, está fora de questão. Voltei para casa - de carona! A dor me fez entrar num sapateiro para descansar. Uma senhora viu as manchas de sangue na minha calça e se ofereceu para me deixar em casa. Vejam que gentil! 

A Rose me levou ao Pronto Socorro da convênio. Tiraram raio-X e fizeram curativo. Não quebrou nada.

Não posso tomar nem anti-inflamatório nem analgésico, porque esses medicamentos interfeririam nos 2300 outros remédios de uso contínuo que eu traço todo dia.

A vantagem disso tudo é que eu não ligo mais para a dor do joelho esquerdo. A do direito ganha de goleada.  

2 comentários:

  1. Ainda bem que você encara com humor!!!

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  2. Lamentável, prezado Jelin! Não surpreende que o motoqueiro não tenha nem parado, para socorrer, desculpar-se...e muito menos para ser responsabilizado. Estimo suas melhoras.

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