sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

18. Agora Inês é morta

Resposta do teste 17: b
Teste 18: Agora Inês é morta
a)   Maria Inês de Alencar (1832-1865), esposa do famoso escritor romântico José de Alencar. Foi nela que Alencar se inspirou para criar sua imortal personagem, Iracema, “a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira.” Quando o livro ficou pronto, Alencar saiu carrendo da tipografia para levar o primeiro exemplar para casa. Uma ama o esperava à porta com a trágica notícia: “Senhor, agora Dona Inês é morta.”

b)   Inês Augusta do Amaral (1879-1917), escritora e jornalista portuguesa. Na 1ª edição de seu livro de estreia, ‘Crisântemos’, o editor escreveu um prefácio que Inês não aprovou. Na 2ª edição, o prefácio foi suprimido com a seguinte justificativa: “A afeição do amigo era tal que lhe cegara o juízo.”  Só que, por um deses eternos erros tipográficos, saiu ‘cagara’ e, vez de ‘cegara’. Inês teve um mal súbito e foi levada às pressas para o hospital. O editor chegou lá logo em seguida para dizer que só as primeiras 50 cópias estavam erradas. As demais tinham sido corrigidas antes da distribuição. O médico com quem conversou lhe deu a triste notícia: “Agora é tarde. Inês é morta.”


c)   Inês de Castro (1320-1365), amante de D. Pedro (não os nossos D. Pedros, evidentemente – basta ver as datas de nascimento e morte da moça), com quem teve quatro filhos. Como o rei já era casado, seu pai mandou matá-la, temendo ter um neto bastardo que pudesse herdar a coroa portuguesa. Uns dizem que ela foi degolada; outros afirmam que foi apunhalada, o que para ela não fez a menor diferença. O que a tornou famosa é que, seis anos depois de sua morte, D. Pedro, agora viúvo, mandou desenterrá-la e coroou-a rainha. Eu só não sei o que Camões tem a ver com isso. 

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